Meu silêncio e minha cerveja gelada - tá um calor incrível ! Fui de manhã na terapia via metro , e não foi ruim. Na terapia queria falar muita coisa que dói , mas fiquei na superfície.
Puta que pariu: tava com calor, medo e dor. Ou tudo misturado. Um dia gosmento, acho. Os soldados que vão prá guerra, no calor de um ataque sentem essa gosma. É um hálito de morte, de dor e perplexidade. Cerveja, please.

Nhé. Tenho medo de guerras globais , mundiais , estaduais e municipais.

Depois de outros stops para obrigações mensais,
finalmente cheguei em casa.
E estou lendo um pouco sobre essa nova guerra.
São tantas as guerras.
E a África ?
Ninguém dá tamanho ênfase, talvez o Sebastião Salgado...
Parece que o continente africano foi removido do mapa-mundi.
Lá se pratica o horror dos horrores e ninguém sai em passeata em frente a ONU.
Continente magnífico empesteado com doenças, fome, campos de refugiados , governos truculentos e corruptos . Resumo: tenho a impressão que são tribos que se digladiam há milênios.
Somos animais que gostam de matar e dar banhos de sangue. Ainda agimos como aqueles romanos da época dos Césares.

Vou pegar aquele trem.
Caminhos , estações de embarque e alguns mapinhas e estou on the road.
Quando vou dormir toda noite eu faço sempre a mesma fantasia:
imagino que estou viajando num trem noturno e quando acordar
estarei numa nova cidade.
Acho que já conheci milhões de cidades do mundo.
Coisa de cigano, acho. Ou de marinheiro.
Guarda de estação ferroviária.

Pego aquele trem e bye.


Gaza: O rosto da criança estava tão ferido que virei o rosto.


* station, via overflowing

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| Por Prensada | terça-feira, 13 de janeiro de 2009 | 16:09.