Sempre parecera a Antoine contabilizar sua idade como os cães. Quando tinha sete anos, ele se sentia gasto como um homem de quarenta e nove anos; aos onze , tinha desilusões de um velho de setenta e sete anos. Hoje, aos vinte e cinco, na expectativa de uma vida mais tranquila, Antoine tomou a decisão de cobrir seu cérebro com o manto da estupidez. Ele constatar muita vezes que inteligência é palavra que designa baboseiras bem construídas e lindamente pronunciadas, e que é tão traiçoeira que frequentemente é mais vantajoso ser uma besta que um intelectual consagrado. A inteligência torna a pessoa infeliz, solitária, pobre, enquanto o disfarce de inteligente oferece a imortalidade efêmera do jornal e a admiração dos que acreditam no que leem.

* Martin Page, Como me Tornei Estúpido





*A inteligência não serve prá nada nesse mundo pós-Bush.
O que será que vem depois desse desastre ?
Quando será o novo 11 de setembro ?

Vamos ainda viver para ter o prazer de admirar novos líderes criminosos semelhantes a Pol Pot, Stálin, Salazar , Franco, Idi Amin ? A História está repleta dessas aberrações.
A organização social das formigas, por exemplo, é muito mais bem-sucedida do que jamais será a nossa e nenhuma tem cátedra na Sorbonne.
E jamais detonará armas químicas em cima de outras companheiras formigas à titulo de experiência. Formigas não roubam uma companheira na esquina e a mata a tiros pelo simples prazer de ver o sangue escorrer.



* arte , maria eugênia

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| Por Prensada | segunda-feira, 19 de janeiro de 2009 | 15:47.