Mas o verbo tá contaminado, superficial e doentio.
Estou empapuçada de frases vazias.
Registro tudo como o máquina doida e fico doente.
As palavras que ouvi durante esses anos, tem o tamanho da circunferência da Terra.
Palavras que não se sustentam e derretem como as calotas polares.
Cortei minhas orelhas fora, como Van Gogh.
Não quero mais ouvir um som.




*Quero silêncio
e um sapato confortável, tipo Croc, para meus pobres pés.




* Imagem via ScreamingLulu

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| Por Prensada | segunda-feira, 31 de agosto de 2009 | 19:28.