* clique e caia na banheira, vamos brincar de patinho ?



Em casa agora , sem chuvinha besta, engarrafamentos e loucura.
Muita loucura. Muita loucuuuura. Loucura é pouco.
Tudo as avessas , eu tô baleada.
Nada claro, transparente e bonito.
Tudo meio triste.
Só brumas na Consolação.
Ai, Napoleão e seu Cem soldados, as tropas de Santa Joana,
Alexandre, o Grande -
toquem fogo e metam a espada
no que não for legal, please.

Andar em sampavelox com tempo ruim é suplício ,
então é Natal.
Alexandre, o Grande com aquela lança envenenada
que atravessou toda a Ásia , Oriente Médio e Europa conhecida
furaria teu pneu, idiota.

Acho que mereço uma xícara de qualquer coisa boa & gostosa.
Como sofri essa noite, mano.
Pode ser chocolate ou conhaque.

Eu gostaria de saber lá do alto da torre do farol,
com aquela luz intermitente para
guiar os navios que se aproximam da barra e do porto
se ainda preciso fazer isso.
Virei as costas para a orientação.
Tô com a bússola avariada e sem imantação.

Assim como Montaigne não saiu
da sua torre alta do castelo,
mas vislumbrou num lampejo genial
que o homem é aquela merda que acaba no cú.
O velhote sacou isso sem botar o nariz na rua e ver o mundo.

Não tô com histeria literária, nunca pretendi ser escritora.
Entrei na roda porque queria saber se tinha coragem de fazer isso.
Aliás, nem sei o que tô fazendo alí naquela aula.
Será que me acho Virgínia colocando o seu casaco e
seguindo para o lago ?
Ler e escrever. Ler e escrever. Ler e escrever.
Ler e escrever. Ler e escrever. Ler e escrever.
Escrever é matar-se pela corrente sanguínea
que percorre os finos vasinhos que irrigam o cérebro.
Curto-circuito.
Silêncio, preciso disso.


* Uma banheira , urgente !

* Imagem via Cattish

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| Por Prensada | quinta-feira, 26 de novembro de 2009 | 23:26.