Essas são da minha tribo. Poetas, elas todas. E gostam dos poetas russos antigos e modernos -
Acabei de ouvir uma coruja-sábia recitar um trecho do poema de Ana Akhmátova.
Traduzido direto do russo, muito belo.
Elas também apreciam os franceses, ingleses , americanas suicidas, inglesas idem e haicais.
Já viu coruja macho falando poemas árabes ?
É uma festa noturna em cima da árvore. Só falta acenderem lampiões.
Mas não precisa de muita luz , porque seus olhos iluminam a escuridão.
E quando elas afugentam as pessoas de perto de seus ninhos,
fazem rasantes com aqueles olhões de matar de medo qualquer cristão.
Uma delicioso ciciar, sei lá se coruja faz esse barulho. Sei lá, bicha.

Yes , rasante !
Fogem todos assustados.

Voam pro Leste de vez em quando para aprender cantonês e mandarim.
Param na Grécia ( Meteora ) , Macedônia e Chipre para descanso e leituras quietas.
Manejam perfeitamente todas as linguas do mundo.
Corujas são o centro do universo poético. São fundamentais , assim como os corvos.

Mas esses entram em outro post.



* Imagem via Owl Feathers

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| Por Prensada | quinta-feira, 7 de janeiro de 2010 | 18:43.