Uma pesquisa realizada pelo Sesc e Fundação Perseu Abramo divulgou uma chocante estatística: a cada dois minutos, cinco mulheres são agredidas violentamente no país. A pesquisa, realizada em 25 Estados , no ano passado, aponta a violência doméstica brutal contra mulheres de todas as idades.
A violência contra a mulher não é um problema privado, do casal. É uma doença social e exige políticas públicas. A amostragem apontou que 7,2 milhões de mulheres com mais de 15 anos já sofreram agressões,
1,3 milhão nos 12 meses que antecederam a pesquisa. Nem com a Lei Maria da Penha, ouve um recuo expressivo.  A Lei Maria da Penha caminha muto devagar.Tem Lei no Brasil que vinga e outras que não. É necessário que a sociedade fale mais sobre essa violência doméstica que geralmente termina em tragédias.
O machismo ainda impera, infelizmente.

O estudo traz também dados inéditos sobre o que os homens pensam sobre a violência contra as mulheres. Enquanto 8% admitem já ter batido em uma mulher, 48% dizem ter um amigo ou conhecido que fizeram o mesmo e 25% têm parentes que agridem as companheiras. Outro dado importante, é que alguns declararam que "tem mulher que só aprende apanhando bastante". Aprender o que ?
Além disso,  8% assumiram que praticam violência, 14% acreditam ter "agido bem" e  15% declaram que bateriam de novo,  o que indica um padrão de comportamento, não uma exceção.
Respostas sobre agressões sofridas ainda na infância reforçam a ideia de que a violência pode fazer parte de uma cultura familiar. Pais que levaram surras quando crianças tendem a bater mais em seus filhos. No geral, 78% das mulheres e  57%  dos homens que apanharam na infância acreditam que dar tapas nos filhos de vez em quando é necessário.


* Imagem 1 X Com

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| Por Prensada | quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011 | 11:00.